O livro Principe de Asturias, da editora Magma Cultural, foi finalista do prêmio Jabuti 2007, na categoria Capa.
O Príncipe de Astúrias, orgulho da marinha mercante espanhola, construído em 1914 nos estaleiros de Glasgow, um dos maiores pólos navais do mundo, naufragou no Brasil em 1916 deixando a maior mancha de sangue e mistérios já vista pelos mares do Atlântico Sul. O livro traz à tona a crônica secreta 90 anos após a tragédia, revelando fatos, documentos, imagens e histórias dessa suntuosa máquina que adormeceu calada nas profundezas por quase um século.
A capa deste livro foi desenvolvida utilizando uma escotilha resgatada (já com as rachaduras) do próprio Principe de Asturias na qual foi inserida uma foto antiga do navio. A textura da chapa de metal corroída pelo mar foi feita a partir de uma mescla de fotos de concreto, areia e metal enferrujado. O título do livro foi construído com colorização e aplicação de texturas letra a letra.